Preconceito Linguístico, de Marcos Magno
A primeira edição já tem mais de vinte anos, e o preconceito linguístico mudou muito pouco de lá para cá. Seja qual for a edição que você leia, obterá grande proveito
Sinopse
“A nova edição de Preconceito linguístico, revista, ampliada e atualizada, esclarece pontos ambíguos e nebulosos das propostas teóricas e políticas implicadas na versão publicada em 1999. Além disso, agrega importante material resultante da extensa pesquisa de Marcos Bagno voltada contra o preconceito linguístico e em favor de uma educação em língua materna mais democrática e coerente com o estado atual das ciências da linguagem e da educação.
O preconceito, seja ele de que natureza for, é uma crença pessoal, uma postura individual diante do outro. Qualquer pessoa pode achar que um modo de falar é mais bonito, mais feio, mais elegante, mais rude do que outro. No entanto, quando essa postura se transforma em atitude, ela se torna discriminação e esta tem de ser alvo de denúncia e de combate. No caso da língua, é imprescindível que toda cidadã e todo cidadão que frequenta a escola (pública ou privada) receba uma educação linguística crítica e bem informada, na qual se mostre que todos os seres humanos são dotados das mesmíssimas capacidades cognitivas e que todas as línguas e variedades linguísticas são instrumentos perfeitos para dar conta de expressar e construir a experiência humana neste mundo.” - Parábola Editorial
Resenha
Preconceito Linguístico é uma obra fundamental de Marcos Bagno que desvenda o complexo universo da linguagem e sua relação com o preconceito. Publicado pela primeira vez em 1999, e agora em nova edição, este livro continua sendo uma referência essencial para entender como o linguístico se entrelaça com o social.
Bons motivos para ler
Análise crítica: Bagno apresenta uma análise rigorosa e crítica do preconceito linguístico, desmascarando seus mecanismos e consequências.
Base teórica sólida: O autor fundamenta sua argumentação em teorias linguísticas e sociológicas, oferecendo uma visão abrangente do tema.
Exemplos concretos: O livro apresenta casos reais de preconceito linguístico, tornando a discussão mais acessível e compreensível.
Enfoque na realidade brasileira: Bagno aborda especificamente o contexto linguístico do Brasil, destacando as peculiaridades do português brasileiro.
Atenção
Densidade teórica: Algumas partes podem ser difíceis de seguir para leitores sem conhecimento prévio em linguística.
Estrutura acadêmica: O livro pode parecer mais um trabalho acadêmico do que uma leitura acessível.
Público-alvo
Preconceito Linguístico é uma obra indispensável para:
Estudantes de linguística, sociologia e educação
Professores e educadores
Pesquisadores em estudos sociais e linguísticos
Quem busca entender melhor a relação entre linguagem e sociedade
Conclusão
Este livro é essencial para qualquer pessoa interessada em compreender como o preconceito linguístico opera e como podemos combatê-lo. Embora possa ser denso em alguns pontos, a leitura é recompensadora e oferece uma visão profunda sobre o tema.
Leia as primeiras páginas de Preconceito Linguístico.
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O autor de Preconceito Linguístico
Marcos Bagno no Instagram
É professor da Universidade de Brasília. Pesquisa e atua em políticas linguísticas, na descrição do português brasileiro e em seu ensino, tanto no Brasil quanto no exterior. Publicou, entre outras obras, Gramática pedagógica do português brasileiro (Parábola Editorial, 2012). É o tradutor de alguns dos textos fundadores da sociolinguística: Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística, de U. Weinreich, W. Labov e M. Herzog (Parábola, 2006), e Padrões sociolinguísticos, de W. Labov (Parábola, 2008).
Ataulfo Santana (Tatá) é graduado em Comunicação Social (1991) e pós-graduado em Arte Integrativa (2010). Trabalhou na Secretaria de Cultura de SP (2001-2003) e na Fundação para o Desenvolvimento da Educação (2003-2020). Atua em projetos sociais e possui formação em escrita criativa com Daniel Viana, Marcelino Freire e Andrea del Fuego.
Publicado regularmente às terças-feiras, às 7h04.